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domingo, 27 de novembro de 2011

Sobre a festa de cumbia e o show na cozinha

Oie gentem! To sumida né? Tô mesmo, é que a vida tá boa sabe?
Esses dias fui em uma festa de cumbia, ver os holandeses tentando chacoalhar o esqueleto como fazemos aí na America do Sul. Eu não tenho muita certeza não, mas acho que essa tal de cumbia não existe no Brasil, no entanto é o ritmo mais conhecido em todo o resto dos países sul americanos. E foi TÃO legal. Sério, tava precisando tanto dar uma dançada de verdade, com a alma sabe? Dancei a noite inteira na companhia perfeita de dona Ca, muitas risadas, muitas conversas, muitas amizades de boteco. E depois, as duas descadeiradas de tanrto se remexer, ainda voltamos pra casa na alta madrugada a pé, porque a Olívia, minha bike, tava doente coitadinha. E é tão gostoso andar por aqui a pé na madruga... eu sempre quis sair andando por aí em São Paulo na madruga, poder voltar a pé dos lugares sem preocupação...então eu nem reclamo do frio do caralho  e vou feliz e contente cantando e dançando no meio da rua, falando com as árvores e feliz da vida.
Toma aí uma cumbia pra vocês, o clipe é um espetáculo a parte! Ainda bem que eu vivi os anos 90 e aprendi a dançar lambada, fiz bonito no salão!
http://www.youtube.com/watch?v=xAe7V9Csd84

E esses dias conheci um músico muittooo querido, gente boníssima, escrachado, que fala um monte de besteira e faz a gente rir com elas o tempo todo. Aí que ele convidou eu e a Ca para um "concert and dinner in my kitchen" . Legal, fomos que fomos checar esse jantar, um vinho debaixo do braço e uma sobremesa na mão, chegamos lá e vimos que ele mora no meio do Red Light District, onde ficam as garotas de programa se mostrando nas janelas, e mora num lugar iradíssimo, uma casa de músicos, todos estudando no conservatório, cada um tem o seu dormitório gigante e dividem o banheiro e a cozinha que fica em uma espécie de porão, com janelas e uma portinha pra ver as pessoas passando só da cintura pra baixo. Aí fizemos um jantar mexicano delicioso, com tudo que se pode imaginar e, assim que terminamos de comer, a cozinha foi se preenchendo de instrumentos variados, de teclado a contra baixo, a tigela com algumas moedinhas foi colocada fora da portinha e começou-se a sonzeira da melhor qualidade, as pessoas passando, parando, ouvindo, dançando, particpando, um rastaman jamaicano sentou na janela e começou a cantar, logo depois 'veio também um tiozão que era um personagem de filme de terno, chapéu e com a voz arranhada dizendo que era cantor de blues e foi que foi, cantou, dançou, no maior estilão velhinho doidão. E eu lá, encarregada de fazer as pessoas dançarem e doarem dinheiro para os músicos, fiquei dançando e cantando junto de olhinho fechado e sentindo, me mantendo presente naquele momento tão bonito e gostoso, fazendo parte da história da nossa geração, onde tem tanta coisa linda e rica acontecendo, por aqui, por aí e em todos os lugares.

3 comentários:

  1. viva a música e viva esse momento lindo que passou... a cumbia tem por aqui sim, mas não tá no 'mainstream'...

    beijo, muita luz pra você, meu amor!

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  2. A Cumbia é uma dancinha gostosa mesmo amiga. Tem por aqui mas é muito raro alguém curtir ou ter um evento assim...

    Saudade imensa desse sorriso grande.
    Amo você.

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  3. E os posts de dezembro amiga.
    Quero saber como são as coisas por ai.....Mês de natal e blin blin

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