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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Sobre o reggae e a noite que acaba cedo

Alou pessoal!
Ontem teve um show do Groundation no mesmo lugar que teve o teatro experimental aquela vez, e eu fiquei toda empolgada porque finalmente ía poder curtir uma reggueira por aqui e não o característico som eletrônico que rola por todos os cantos, aí cheguei lá toda pimpona e saltitante e dei de cara com os seguranças parrudos e uma folha sulfite escrita: " GROUNDATION SOLD OUT" ! Oh my God!! Ó vida, ó azar! Grudei o pé no começo da fila e fui perguntando pra todos se alguém tinha um extra ticket, eu que não ía perder o show do Groundation em Amsterdam, essa eu tinha que ver. Depois de mais ou menos uma hora mendigando um ingresso um dos seguranças parrudos abriu um sorriso e me chamou, ele se simpatizou com a causa e tinha conseguido um ingresso pra mim! Justo o mais ranzinza, com a cara mais fechada... lindo! Dei um abração nele e fui que fui como quem chega no playcenter e sai correndo pra fila do Boomerang. O show foi lindo, quase um show no Expresso Brasil, só que muito mais fedido =) E ainda todo mundo lá dentro ficou super feliz de ver que eu consegui entrar! hahaha As pessoas aqui realmente sabem como ser muito fofas e muito escrotas ao mesmo tempo...

Enfim, foi maravilhoso poder curtir o show sozinhona, no maior estilão Eu e Eu, feliz feliz curtindo a minha solitude, só que as coisas aqui acabam muito cedo! Meia noite e pouquinho o show já tinha acabado e eu na maior pimposidade querendo fazer alguma coisa ainda... peguei a bike e saí pedalando pela noite atrás de um lugar legal e acabei achando um bar de blues que eu estava querendo conhecer há tempos, fiquei lá um tempinho, o tiozão que tava tocando tinha todo um estilo mundrungo genial sabe, daqueles talentos que nunca ninguém descobriu? Então, valeu a pena, foi legal, curti de olhinho fechado, ele desceu do palco, cantamos juntos,  foi massa, aí quando vi já tinha ligado o piloto automático da bike e já estava aqui pertinho de casa. A minha grande questão madrugal é: guardar a bike no porão dos infernos ou deixar a bike presa na rua e atravessar a praça silenciosa e escura e correr o risco de ter o cérebro comido por zumbis ou encontrar uma criança morta brincando no playground? hahaha Quem me ouve passando, toda fazendo barulho com o salto e fazendo um estilão, não faz ideia de que é esse tipo de coisa que passa pela minha cabeça nas madrugadas de Amsterdão.

Um beijo minha gente linda!

Um comentário:

  1. Vai na fé pro porão e fecha o olho que a nossa imaginação vai muito além de tudo.
    Eu te amo Iza, muito.

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